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Mostrando postagens com o rótulo feminismo

Textos, textos, pra todo lado!!!

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Então, estou devendo demais pra quitanda. Mas tenho escrito em outras paragens e vou compartilhar com vocês aqui. Leiam lá! Eu era uma groupie juvenil ( link ) "O que eu queria era rock. E como eu não conhecia bandas e cantoras femininas, rock pra mim era feito por meninos e eu os adorava por isso… e por serem bonitos. O mais sem graça da escola poderia, magicamente, parecer um belo pedaço de carne no palco. A mágica que toca a alma groupie é aquela que faz meio quilo de carne moída andando na rua virar filé mignon com um microfone ou baixo na mão. Pelo menos pra mim, o amor pelo rock salivava." Do diálogo: a minha resposta para a vida, o universo e tudo mais ( link ) "E tudo que faço hoje, tudo o que consegui, começou com uma conversa. Ao vivo, por telefone, pela internet. Uma amiga tem uma frase ótima: “os portadores de boca sempre vão se achar no direito de falar”. Quero usar meu porte de boca, de dedos, de mente para construir. Sozinha eu não conseguiria faz...

Texto meu no Blogueiras Feministas!

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Oi pessoal! Estou meio distante da Quitanda ultimamente, muito trabalho na "vida real"... estou até lendo menos, vou tentar corrigir isso. Estou tentando escrever os seis textos feministas que eu tinha como meta no ano passado... e um deles já saiu. Publiquei no Blogueiras Feministas, coletivo do qual eu faço parte desde abril de 2011. Estou aprendendo demais lá, na lista de discussão, conversando com o pessoal, lendo os blogs de todo mundo... e agora resolvi tentar fazer um texto contando sobre o meu feminismo: " Eu era uma groupie juvenil ". Mãe Feminista Lá nas BF a gente se organizou em um grupo para discutir maternidade e feminismo, o FemMaterna. Também estamos escrevendo e são textos mais colaborativos do que autorais... é bem diferente do que eu sempre fiz. Estou adorando. Quem quiser participar das BF, para entender melhor o feminismo, ou só pra conversar com gente legal, pode se inscrever na lista também... não é restrito à mulheres, todo mund...

Dia da Visibilidade Lésbica

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"Moralistas são pessoas que renunciam às alegrias corriqueiras para poder, sem culpa e recriminação, estragar a alegria dos outros" - Bertrand Russel A vida afetiva de alguém só diz respeito a ela a seus parceiros. Tudo o que adultos fazem com consentimento mútuo é saudável em termos de sexualidade, amor e família! Não muda nada na vida dos outros. Deixa o pessoal ser feliz! E hoje, o Dia da Visibilidade Lésbica elas querem mostrar que existem, que fazem a diferença e que participam da sociedade e da história. Que são pessoas comuns, com defeitos e qualidades como todas as outras. E ser lésbica não é um desses defeitos ou qualidades. Vou colocar aqui três histórias de meninas corajosas, que assumiram publicamente o seu amor. 1. Jéssica e Carina Elas contaram a história delas na semana do dia das mães desse ano no Mamatraca. Se conheceram e se apaixonaram quando já tinham filhas... veja lá ! 2. Karen e Bárbara A Karen mandou a dedicatória desfolegante q...

Você já teve um Severo pra chamar de seu?

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Post fofo , romântico, engajado e angustiante que o Feminist Harry Potter tãmbulorou no Men who trust woman . Diz assim: "Líliam, o amor incondicional que eu sinto por você e meu desejo de lutar para garantir seu direito de viver, escolher e ser feliz é baseado na nossa amizade como iguais, não baseada na opressão e dominação masculina".  Duro, né? O divertido é o comentário da Krystie, do Feminist HP: "Severus trusts Lily, even when he vehemently disagrees with her choice to marry and have a baby with “an arrogant toerag.” Ou: "Severo confia em Líliam, mesmo quando ele discorda veementemente com a sua escolha de se casar e ter um bebê com um inútil (?) arrogante". --- Mais Harry Potter : - Porque Harry Potter é um livro legal para as crianças .

Hoje a história não é alegre...

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Não tem como falar disso de forma leve. Não estou nem conseguindo resumir a história, que me sufoca pelo horror. Leiam aqui . Estas são a Isabela, professora, 27 anos, e a Michelle, 29 anos, recepcionista. Elas foram mortas no último domingo, 12 de fevereiro, por seus estupradores. Assassinadas porque conseguiram tirar o capuz dos criminosos: eram seus amigos. Acredito que podemos fazer com que o mundo do Tomás seja menos violento para as amigas dele. Que ele não veja notícias como essa daqui a 30 anos, fotos de mulheres estupradas e assassinadas pelos próprios amigos, em um crime premeditado como presente de aniversário. Ensinando aos nossos filhos que o corpo das pessoas é só delas. Que ninguém, nem pai, nem mãe, nem professor, nem namorado, nem marido - pode bater, pode machucar, pode passar a mão na bunda de outra pessoa se ela não quiser.  "Querer" não é usar decote, não é usar saia curta, calça apertada, salto alto, maquiagem. Que "querer" é paquera...

Cervantes, um feminista?

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Sem pesquisar nadinha, sem averiguar, sem discutir com as colegas, só com um trecho do volume 1 de Dom Quixote, disponível na tradução hoje difícil dos viscondes em domínio público . Marcela foi uma moça do século 17 que resolveu ser livre. Órfã de pais ricos (privilégio 1) e criada por um bom tutor (privilégio raríssimo 2), decidiu viver como pastora de ovelhas e aproveitar uma vida saudável pelos campos. Por sua beleza (privilégio 3) e pureza (leia-se: virgindade, privilégio 4) todos se encantam e um bom moço, poeta, se suicida. Todos os amigos do rapaz a culpam, a chamam de bandida, de malvada, de cobra, de má, de bruxa. Pois foi ruindade sua não corresponder ao amor do moço, não dar alívio às angústias apaixonadas daquela alma, siriri, sororó... Até que ela aparece no enterro do apaixonado e se sucede o conseguinte: Por cima da penha, a cujo sopé se cavava a sepultura, apareceu a pastora Marcela, tão formosa, que até a sua fama escurecia. Os que ainda a não tinham visto...

Noite e dia, Virgina Woolf.

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2011, 640 páginas, Novo Século Primeiro livro finalizado de 2012 e o primeiro Woolf da minha vida. Talvez seja melhor assim, já que, segundo dizem, é o único livro dela com estrutura normal de romance, história linear, apresentação dos personagens, desenvolvimento, clímax e fim. Então é um bom livro pra uma mãe de um "terrível dois" ler nas férias. Não demanda tanta atenção quanto um modernista "tr00" exigiria. A história lembra bastante os romances da Jane Austen, solteiros ingleses em busca do amor, passeando em propriedades rurais e tomando chá na casa uns dos outros. Os homens são até bem parecidos, a não ser pelo fato de não serem tão perfeitos quanto Mr. Darcy. A gente até enxerga o Donald Sutherland no patriarca que parece alheio a tudo, mas que aparece no fim da história pra pôr a filha e a sobrinha no caminho certo. Ou não, que, no final das contas, ele é só, como dizem os infames, um mero fornecedor:  "Tinha, então, amado a filha para vê-la, ass...

Blog de quinta: Srta. Bia!

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 Feministas são chatas, né não? Rabugentas, raivosas, mal comidas. Se você ainda acredita nisso, não é meu amigo, que esses já pensam diferente. Espero! Mas, se por falta de interesse em conhecer o feminismo você ainda pensa assim... eu tenho um blog pra você. Vários, na verdade, mas a ideia da coluna é mostrar um blog por vez. Devagar eu mostro todos. Hoje, o Groselha News, da Bia, pelo choque de conceitos. Engraçado. Simpático. Gostoso. Pra quem ainda pensa antigo, não é nem um pouco feminista... A Bia é uma "lambateira tropical" e o Groselha é um blog pessoal. Tem posts ativistas , sim, mas a maioria  é sobre vida , livros , música . É a quitanda da Bia. Um dos assuntos que me puxa é a educação de meninas e adolescentes. Não tenho filha pra fazer laboratório em casa, mas sempre me interessa muito. Como as meninas vão crescer, que mundo eu quero que elas encontrem. E a Bia também se preocupa. Incrível né, feminista que gosta de criança. Como no post sobre as her...