Feijão no ouvido, giz no nariz - crônica de uma mãe sortuda

Eu sou desesperada em situações de emergência. Sirvo pra nada. Sempre, 100% das 5 ou 6 vezes que levei sustos com o Tomás, foi o Rodrigo, meu marido, quem resolveu. Vejamos: A primeira "ocorrência" foi uma queda do carrinho, aos 5 meses. O bichinho estava tão lindo, brincandinho, faceirote, não se mexia demais... vejam só como era pacífico e macio e rechonchudo e delicioso meu bebê com cinco meses: Então eu dei mole, estava achando que essa delícia seria para sempre e... não coloquei o cinto. Foi só eu me virar e Pam! Claro. Liguei desesperada pra o Rodrigo, depois para o pediatra. "Tem galo? Tem marca? Ele parou de chorar?" 'Não, não, sim." "Então observa, se ele sentir muito sono ou chorar demais leva no pronto socorro." Nada disso, ufa. Tudo bem. Mas, por via das dúvidas: Notem que papai e mamãe já tinham aprendido a lição e bichinho tá bem preso no cinto... mas aqui ele já tem nove meses, e começou a escapa...