A caixa mágica, Eliane Gauze
Primeiro livro do tema "mitologia universal" e décimo terceiro do ano do Desafio Literário 2012. A edição é do Clube de Editores, 2010 e tem 44 páginas. A autora é pato-branquense e doou o livro para o Leitura sem Fronteiras. (Viva a Eliane, tum tum tum!!!)
É um texto para teatro infantil, a segunda que eu resenho. A primeira foi "O rapto das cebolinhas", da Maria Clara Machado, também para o desafio, no mês de janeiro.
E os dois textos tem algumas semelhanças, principalmente com a evolução rápida das cenas, alguma confusão e correria, bastante humor e a participação da platéia...
A histórica começa com o palhaço Caxambu trazendo uma caixa ao palco. Ele quer apresentar um número de mágica e planeja tirar um coelhinho azul da caixa, como se fosse uma cartola. Então ele fala as palavras mágicas: "Pirulim pom pim" e quem aparece é... Chapeuzinho Vermelho! Ela foi "abduzida" pela magia justamente quando estava tentando fugir do lobo. A menina fica assustada, claro, e o palhaço a coloca novamente na caixa para mandá-la de volta e ela desaparece. Só que... logo depois, aparecem Capitão Gancho e Peter Pan, lutando. E a confusão continua, ainda chegam a Fada, o Pinóquio e o Lobo Mau, bem tinhoso, como deve de ser:
A peça foi encenada aqui na cidade pela Companhia Teatral Atlaspatoart, com direção da própria Eliane. É uma pena eu não ter assistido na época... hoje eu imagino que o Tomás iria adorar! Misturar personagens das histórias tradicionais infantis é uma boa ideia e sempre agrada as crianças. Eu não lembro bem qual foi o primeiro livro que li onde isso acontecia, mas lembro de outra história divertida, "O fantástico mistério de Feiurinha", do Pedro Bandeira, que traz Branca de Neve, Bela Adormecida, Rapunzel e seus respectivos príncipes encantados casados e com filhos. Eu gosto. Acho que são belas homenagens às nossas histórias tradicionais.
Esse mês vai ser divertido, vou ler também o Barão de Munchausen... outra correria!
Três estrelinhas em meia. Em cinco.
---
Outras resenhas:
- Noite e Dia, Virginia Woolf;
- A melhor HQ de 1980;
- Água para elefantes, Sara Gruen;
- Buracos, Louis Sachar;
- Preconceito Linguístico, Marcos Bagno;
- O livro do contador de histórias chinês, Michael David Kwan
- Oriente. Ocidente, Salman Rushdie
- A jogadora de go, Shan Sa
- Unhas, Paulo Wainberg
- A mulher do viajante no tempo, Audrey Niffenegger
- Pinóquio, adaptação de Guilhaume Frolet
- Clara dos Anjos, Lima Barreto
- O rapto das cebolinhas, Maria Clara Machado
- Cozinheiros Demais, Rex Stout
É um texto para teatro infantil, a segunda que eu resenho. A primeira foi "O rapto das cebolinhas", da Maria Clara Machado, também para o desafio, no mês de janeiro.
E os dois textos tem algumas semelhanças, principalmente com a evolução rápida das cenas, alguma confusão e correria, bastante humor e a participação da platéia...
A histórica começa com o palhaço Caxambu trazendo uma caixa ao palco. Ele quer apresentar um número de mágica e planeja tirar um coelhinho azul da caixa, como se fosse uma cartola. Então ele fala as palavras mágicas: "Pirulim pom pim" e quem aparece é... Chapeuzinho Vermelho! Ela foi "abduzida" pela magia justamente quando estava tentando fugir do lobo. A menina fica assustada, claro, e o palhaço a coloca novamente na caixa para mandá-la de volta e ela desaparece. Só que... logo depois, aparecem Capitão Gancho e Peter Pan, lutando. E a confusão continua, ainda chegam a Fada, o Pinóquio e o Lobo Mau, bem tinhoso, como deve de ser:
LOBO - Eu vim aqui para buscar a Chapeuzinho Vermelho, ela fugiu de lá e nunca mais voltou.E então, muita correria e tudo termina bem.
CAXAMBU - Ai, ai, tem o lado bom e o ruim. O bom é que você não devorou a Chapeuzinho Vermelho e o ruim é que se ela não voltou, foi para num outro lugar. E agora?
LOBO - Me deixe sair e eu te ajudo a resolver o problema.
CAXAMBU - Será que eu acredito nele?
LOBO - Eu aqui neste mundo sou apenas um animalzinho e vocês têm outros recursos para me caçar. Podem me levar até para o zoológico! Eu sou lobo, não sou burro!
A peça foi encenada aqui na cidade pela Companhia Teatral Atlaspatoart, com direção da própria Eliane. É uma pena eu não ter assistido na época... hoje eu imagino que o Tomás iria adorar! Misturar personagens das histórias tradicionais infantis é uma boa ideia e sempre agrada as crianças. Eu não lembro bem qual foi o primeiro livro que li onde isso acontecia, mas lembro de outra história divertida, "O fantástico mistério de Feiurinha", do Pedro Bandeira, que traz Branca de Neve, Bela Adormecida, Rapunzel e seus respectivos príncipes encantados casados e com filhos. Eu gosto. Acho que são belas homenagens às nossas histórias tradicionais.
Esse mês vai ser divertido, vou ler também o Barão de Munchausen... outra correria!
Três estrelinhas em meia. Em cinco.
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Outras resenhas:
- Noite e Dia, Virginia Woolf;
- A melhor HQ de 1980;
- Água para elefantes, Sara Gruen;
- Buracos, Louis Sachar;
- Preconceito Linguístico, Marcos Bagno;
- O livro do contador de histórias chinês, Michael David Kwan
- Oriente. Ocidente, Salman Rushdie
- A jogadora de go, Shan Sa
- Unhas, Paulo Wainberg
- A mulher do viajante no tempo, Audrey Niffenegger
- Pinóquio, adaptação de Guilhaume Frolet
- Clara dos Anjos, Lima Barreto
- O rapto das cebolinhas, Maria Clara Machado
- Cozinheiros Demais, Rex Stout
È interessante assinalar que a história da Chapéuzinho Vermelho tem influência da mitologia grega. Bjs
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