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Mostrando postagens de junho, 2011

Meu não-namoro*

Marcamos às 21 horas na frente do cinema. Era um festival de cinema japonês, ingresso quase de graça, dois filmes toda noite, uma coisa diferente pra se fazer. Estávamos saindo há umas três semanas, nada especial ainda, ambos queriam ir mais fundo e não tinham coragem de tomar a iniciativa. Quem já levou seus chutes na vida não quer sofrer à toa. É o protocolo. O primero filme, hilário, sobre uma menina doida por dinheiro que vai trabalhar num banco só pra ficar perto das notas, lembrava Amelie Poulain com Forrest Gump, terminou 8:55. Esperei um pouquinho, nada do menino, fui com a minha irmã comprar café e pão de queijo numa padaria logo ali. Voltamos correndinho, ela foi pra aula e eu fiquei esperando. Nada. Então chega esse amigo, gente boníssima, já eram 9:20. Entramos juntos e ficamos rindo do filme, lento, arrastado e com um final tristíssimo, uma mulher recém-divorciada que se mata, e mata os filhos, tudo contado sob o ponto de vista de um colega do filho mais velho. Ficamos c...