Dia 18 - Ler é viajar... na idade!
A Tábata, do Happy Batatinha, convida os leitores todo ano pra uma série de postagens sobre literatura. Esse ano, cada dia do mês de outubro tem uma pergunta para inspirar um post. Hoje a história é sobre os livros que não são escritos pra gente.
Dia 18 – Você lê livros que não são para sua idade?
Besteira. Livro não tem público. Esse negócio de "perfil do cliente" que inventaram no marketing é pura balela. Tá cheio de adulto comprando brinquedo e criança brincando com panela. Marketing só estraga a diversão da gente. Esse negócio de querer ganhar dinheiro enfiando etiqueta tudo torra muito o meu saco. Tem mais é que se ler de um tudo. Não tudo, todos os livros do mundo, mas "de tudo", um pouco de cada coisa. Tem gente que torce o nariz pra romance policial, mas todos deveriam ler Raymond Chandler. Ou os primeiros livros do Rubens Fonseca. Ou "O caso da Chácara Chão", do Domingos Pellegrini. Aliás, é dele um dos livros infanto-juvenis brasileiros mais legais, "A árvore que dava dinheiro". O título não é original da Coleção Vagalume, a primeira edição saiu em 1981, pela editora Moderna. Outro legal é "A hora do amor", do André Cardoso Gomes. E a série dos Karas, do Pedro Bandeira? E todas as noveletas do Werner Zotz. Em "Não-me-toque em pé de guerra", a descrição mais divertida do funcionamento de uma latrina modo antigo. Tenho amigos que acham que esses livros são pura perda de tempo, mas eu recomendo pra uma tarde na praia. Ou quando seu filho trouxer da biblioteca da escola. É diversão rápida, mais gostosa que comédia romântica ou capítulo de novela.
Mais divertido que um bom livro pra adolescente é um bom livro infantil. Esses, quando são bons, são perfeitos. O negócio é contar a história em poucas palavras e formar o texto de um jeito inesquecível. E ilustrar tudo de forma estonteante. O Tomás tem livrinhos que seguem o formato trenzinho, cachorrinho, bichinho, comeu, andou, nadou. Mas já está passando dessa fase e aprendendo a ouvir histórias mais complexas! Ueba!!! A fundação Itaú Cultural está enviando gratuitamente 3 livros lindos esse ano. O Tomás gosta do "Adivinha quanto eu te amo". E no "Chapeuzinho Amarelo", uma brincadeira com as palavras lobo e bolo. Mas a história que ele mais gosta, mesmo, é a dos Três Porquinhos, livrinho que veio ano passado pelo mesmo projeto. Na imagem lá de cima, ele está terminando "cabô" de ver uma versão em inglês do conto do macaco e o boneco de piche. Aqui do lado ele está olhando "Boi da Cara Preta", de poesias. Mudamos o final da música: "pega o Tomás e ensina uma careta". Outro livro que eu estou ansiosa pra ler com ele:
Dia 18 – Você lê livros que não são para sua idade?
Besteira. Livro não tem público. Esse negócio de "perfil do cliente" que inventaram no marketing é pura balela. Tá cheio de adulto comprando brinquedo e criança brincando com panela. Marketing só estraga a diversão da gente. Esse negócio de querer ganhar dinheiro enfiando etiqueta tudo torra muito o meu saco. Tem mais é que se ler de um tudo. Não tudo, todos os livros do mundo, mas "de tudo", um pouco de cada coisa. Tem gente que torce o nariz pra romance policial, mas todos deveriam ler Raymond Chandler. Ou os primeiros livros do Rubens Fonseca. Ou "O caso da Chácara Chão", do Domingos Pellegrini. Aliás, é dele um dos livros infanto-juvenis brasileiros mais legais, "A árvore que dava dinheiro". O título não é original da Coleção Vagalume, a primeira edição saiu em 1981, pela editora Moderna. Outro legal é "A hora do amor", do André Cardoso Gomes. E a série dos Karas, do Pedro Bandeira? E todas as noveletas do Werner Zotz. Em "Não-me-toque em pé de guerra", a descrição mais divertida do funcionamento de uma latrina modo antigo. Tenho amigos que acham que esses livros são pura perda de tempo, mas eu recomendo pra uma tarde na praia. Ou quando seu filho trouxer da biblioteca da escola. É diversão rápida, mais gostosa que comédia romântica ou capítulo de novela.
A árvore que dava dinheiro. Domingos Pellegrini
Mais divertido que um bom livro pra adolescente é um bom livro infantil. Esses, quando são bons, são perfeitos. O negócio é contar a história em poucas palavras e formar o texto de um jeito inesquecível. E ilustrar tudo de forma estonteante. O Tomás tem livrinhos que seguem o formato trenzinho, cachorrinho, bichinho, comeu, andou, nadou. Mas já está passando dessa fase e aprendendo a ouvir histórias mais complexas! Ueba!!! A fundação Itaú Cultural está enviando gratuitamente 3 livros lindos esse ano. O Tomás gosta do "Adivinha quanto eu te amo". E no "Chapeuzinho Amarelo", uma brincadeira com as palavras lobo e bolo. Mas a história que ele mais gosta, mesmo, é a dos Três Porquinhos, livrinho que veio ano passado pelo mesmo projeto. Na imagem lá de cima, ele está terminando "cabô" de ver uma versão em inglês do conto do macaco e o boneco de piche. Aqui do lado ele está olhando "Boi da Cara Preta", de poesias. Mudamos o final da música: "pega o Tomás e ensina uma careta". Outro livro que eu estou ansiosa pra ler com ele:
Os pequenos perpétuos. Jill Thompson.
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